Enquanto os pré-candidatos às eleições municipais deste ano entram na corrida, buscando alianças e o fortalecimento dos grupos em encontros e movimentações políticas, o
PR caminha a curtos passos, tentando encontrar uma forma de justificar a indecisão de sua direção, querendo talvez mostrar que o partido poderá decidir as eleições deste ano.
Se esta posição está sendo comparada às eleições de 2008, em que o candidato Henrique Sousa defendeu sua oposição aos dois maiores grupos políticos, é melhor mudar a estratégia! Em 2008 o candidato Henrique tinha o apoio da base PMDBista ou como alguns preferem, os BACURAUS, e herdou um grande numero de partidários provindos do bloco criado pela família Paiva, além do mais a maioria de seus eleitores viviam um momento de grande indecisão, de um lado Graça que já havia sido prefeita duas vezes e em seu último mandato realizou uma das administrações mais desastrosas, culminando assim em duas derrotas para Solon Ubarana, e do outro lado Severino da Irmã Dulce, um personagem até então pouco conhecido que supostamente teria Solon ao seu lado o apoiando, mas que na verdade não passava de uma grande jogada política.
O grande erro disso tudo é que a união entre Ubarana Filho e Graça Marques, que começou a ser pública logo após a eleição, permitiria a continuidade de uma política de mais de 30 anos e que a derrota de Severino o tiraria de vez da política monte alegrense. Mas os planos foram por água abaixo, pois Severino da Irmã Dulce não desistiu de suas intenções políticas para Monte Alegre e se lançou na campanha de governo, onde o seu candidato Iberê obteve em Monte Alegre 8% de maioria sobre a candidata da prefeita Graça, Rosalba Ciarline que tinha ao seu lado um candidato a vice governador filho da terra. Era de se esperar uma vitória histórica, mas na verdade foi uma grande frustração para Graça e ela mesma não conseguia esconder a decepção em seu rosto.
Temendo sofrer mais uma derrota em sua cidade, a prefeita começou a montar sua base 2, primeiro procurou Henrique Sousa afim de lhe oferecer uma secretaria, mas Henrique segurou sua posição e não permitiu-se contaminar pelo veneno, pois a princípio não a incomodaria, porém após a junção entre Severino e Henrique a dor de cabeça voltou a doer, pois diante de uma aliança política entre dois grandes nomes postulantes ao cargo maior do município e ainda com a benção do PMDB, a futura candidata estaria completamente perdida, a não ser pela carta que ainda tinha em sua manga: Expor o nome de Solon Ubarana como seu vice.
Mas, como vemos, parece que o tiro saiu pela culatra, pois cerca de 85% do eleitorado de Solon Ubarana não acompanham a posição do mesmo, nem aceitam Solon ou Ubarana Filho como vice de Graça, Solon mesmo teria confirmado isso em casas de seus aliados. Por outro lado, após a separação entre Henrique Sousa e Severino, fato este que ainda é alimentado de muita conversa fiada e motivos sem argumentos concretos, Graça percebeu que grande parte dos aliados de Henrique continuaram ao lado de Severino, e tentou novamente um acordo que uniria o grupo não PMDBista de Herinque ao pequeno grupo Solonista e o seu próprio grupo, para assim tentar se fortalecer, mas novamente os planos foram por água abaixo, pois segundo informações que temos de pré-candidatos do PR, a grande maioria dos aliados políticos de Henrique não aceitam de forma alguma a união entre Henrique e Graça, inclusive sua própria família, e sabemos também que o Partido dos Trabalhadores (PT) também não se rendeu as seduções políticas da prefeita.
O que queremos saber realmente é, qual será a próxima estratégia usada por Graça para tentar mudar a grande rejeição ao seu nome? Que garantias Henrique poderá dar ao seu povo, que espaço estas pessoas teriam, estando ele aliado ao bloco de Solon e de Graça? Severino deveria agir como Graça, tentando manipular os políticos em troca de apoio? Quem seria o candidato a vice ideal para estar ao lado de Severino?
Perguntas como estas nos rodeiam todos os dias nas esquinas de nossa cidade, mas pelo que notamos e constatamos, o que o eleitor monte alegrense estar realmente planejando é mudar de vez essa política suja que a anos contamina as paredes públicas e familiares de nossa cidade. A ideia agora é pensar: Qual o melhor caminho? Qual é melhor decisão? Será que realmente vale a pena jogar para o ar o futuro de nossa cidade, apenas pensando no que é melhor para o nosso bolso?
PENSE NISSO! Não seja mais um a reder-se ao descompromisso, pois no final somos nós que acabamos sendo prejudicados, enquanto os políticas continuarão vivendo suas vidas numa boa e pagando suas contas sem aperreio algum.