terça-feira, 12 de junho de 2012

O FILHO PRÓDIGO

Você conhece a Parábola do Filho Pródigo?


               Certo homem tinha dois filhos;
               O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
               Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.

               Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai tem pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.
               E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.
               E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
               O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; Trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos; porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.
               Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.
               Ele se indignou e não queria entrar, saindo, porém, o pai procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai. Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.
               Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse  teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.
(Lucas 15:11-32)

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