As exigências éticas para o profissional da área jornalisticas, continuam as mesmas. Embora o diploma nunca tenha sido garantia de exercício ético da profissão.
Você não coloca ética em um cidadão como quem despeja chá em uma xícara. Diploma não faz mágica.
Ética não é algo ligado a uma profissão. Não sei quem inventou essa história. Ética não é nem ao menos algo ligado ao cidadão. Ética é algo ligado ao ser humano. Não se aprende em quatro anos.
Na faculdade da vida aprendi sobre leis. Coisas básicas como os conceitos de injúria, calúnia e difamação. Mas como você deve saber, Ética e leis, não poucas vezes são antagonistas.
A verdade é que, agora, o sujeito que sai de uma faculdade de jornalismo não pode mais se esconder atrás de um carimbo para garantir seu lugar ao sol: ele precisará sair de lá um Jornalista. E vai ter que competir com pessoas que são Jornalistas mesmo sem ter cursado uma faculdade com essa habilitação. Sem falar na nova dinâmica da informação que mais e mais se firma. E só este tópico renderia dezenas de artigos.
Por isso, sem diploma, regras novas: fábricas de certificados de conclusão de curso fracassarão (quero apostar que existem instituições diferentes disso). Maus profissionais que usam o diploma como abrigo também.
Como disse Alexandre Sena, no Twitter: “O curso superior em Jornalismo passa a ser um diferencial, não uma obrigação.”
O fim do diploma não é o fim do Jornalismo. É um novo começo.
Um grande exemplo de ética é o saudoso "Aloísio Alves", que não precisou de diploma para garantir seu lugar ao sol e ser um dos maiores jornalistas do Nordeste. Portanto, ética não está relacionado a nenhuma profissão, a ética está na virtude de saber fazer um bom trabalho.
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