Trata-se de um ambiente completamente moderno no que se diz respeito a saúde, com equipamentos prontos para atender casos emergenciais de alta complexidade, onde o médico e enfermeiros especificamente responsáveis pela sala terão condições mais que suficientes de realizar o procedimento de estabilização de qualquer paciente em estado crítico de saúde para que se faça o procedimento seguro de transferência.
De acordo com Walquíria Gomes, coordenadora da Força Estadual de Saúde, as Salas de Estabilização devem estar localizadas num chamado “vazio assistencial”, sem nenhum outro equipamento de saúde com funcionamento 24h por perto. A medida viabiliza um reforço na rede de urgência, já que é possível garantir toda a assistência necessária ao paciente, em seu município, enquanto ele aguarda a remoção. “Desde 2012 já havia o interesse pela implantação desta Sala de Estabilização em Monte Alegre. Felizmente, com o comprometimento da atual gestão municipal foi possível abrir mais este serviço. O Estado participou como articulador e fiscalizador do Ministério da Saúde neste processo. Continuaremos monitorando a unidade regularmente para que o usuário, em estado clínico grave, seja mais bem atendido”, destacou. A Sala de Estabilização de Monte Alegre funciona dentro do hospital municipal Lavoisier Maia e dispõe de dois leitos e equipamentos de ventilação mecânica, fonte de oxigênio, monitoramento cardíaco e eletrocardiograma. Uma equipe médica, cedida pela prefeitura municipal, está disponível 24h para estabilização dos pacientes.
Para o prefeito de Monte Alegre Severino Rodrigues, a abertura da sala de estabilização é um exemplo de que mesmo diante das dificuldades financeiras é possível fazer mais pela Saúde. “Nosso hospital recebe uma sobrecarga histórica de pacientes oriundos de outros municípios. Por dia, realizamos uma média de 120 atendimentos. Não queremos perder pacientes por falta de estabilização. Esta ampliação em nossa unidade permitirá um tratamento mais adequado ao usuário do SUS e possibilitará uma transferência com mais responsabilidade e atenção ao cidadão”, disse. Para possuir uma Sala de Estabilização, os municípios devem ter menos de 50 mil habitantes, cobertura do SAMU, além de um hospital de referência para retaguarda com mais de 50 leitos.
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